As feridas em cães e gatos podem surgir por diversas causas, variam em termos de gravidade e nem sempre são fáceis de tratar. A médica-veterinária Stefanie Poblet explica que é essencial que elas sejam diagnosticadas de maneira assertiva, para que as chances de sucesso no tratamento sejam mais altas e impeçam inflamações graves e outras complicações.
Segundo a veterinária, as feridas são comuns na rotina clínica e cirúrgica dos pets e as causas principais são mordidas, acidentes de trânsito, cortes por objetos pontiagudos, lesões térmicas e lesões cirúrgicas. Ela explica também que os tratamentos podem variar segundo o nível de contaminação da ferida e alerta para o surgimento de feridas que podem estar também relacionadas à má higiene do ambiente onde o pet vive.
A especialista chama a atenção para as infecções causadas por contato com fungos, ácaros, mofo ou bactérias que também podem causar feridas nos animais. “As feridas também indicam que algo está errado com a saúde do animal, como em algumas raças que apresentam predisposições a dermatites”, esclarece.
A veterinária explica ainda que é importante que os tutores mantenham o local das feridas limpo conforme as recomendações do veterinário. “Ao limpar as feridas deve-se usar luvas para evitar contaminações, usar gaze, pois não deixam fibras na ferida como o algodão e não se deve deixar os pets lamberem ou coçarem os ferimentos”, explica.
Stefanie Poblet acrescenta que proteger as lesões também é muito importante para evitar complicações, principalmente porque a cicatrização de feridas é um processo complexo, que requer acompanhamento Médico veterinário”, finaliza
