Editorial Diário de Aparecida – Casa Arrumada
O governador Ronaldo Caiado foi muito bem-sucedido no trabalho de recuperação das finanças do Estado que recebeu em condições precárias dos seus antecessores ao assumir em janeiro de 2019. Hoje, a casa está arrumada. E a maior prova são os pagamentos rigorosamente em dia, pela primeira vez dentro do mês trabalhado, do funcionalismo público.
É imperativo reconhecer que, para quem nunca havia exercido cargos públicos executivos, Caiado mostrou ter muito jeito para a gestão administrativa, conquistando patamares que todos os seus antecessores ambicionaram, mais perto dos quais não conseguiram chegar.
Mesmo antes da consagradora adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, Caiado, o Estado de Goiás já desfrutava de uma sólida situação financeira quanto ao seu fluxo de caixa. O RRF foi apenas a cereja de um bolo que está confeitado e de sabor agradabilíssimo: com dinheiro disponível e despesas contidas, Caiado recebeu o bônus do acesso a empréstimos – para obras, evidentemente – e da suspensão ou redução em definitivo das parcelas da dívida, quer dizer, enquanto durar o regime, que pode se estender por até seis anos.
O primeiro empréstimo, de US$ 500 milhões de dólares, já vem aí. Esse cenário positivo criou, para o governador, a expectativa de um segundo mandato excepcional em matéria de realizações e avanços, em todas as frentes de obras e de políticas públicas.
Uma administração, talvez, nunca vista antes em Goiás, pelos pilares em que se alicerçará, combinando a saúde fiscal do governo e a experiência do gestor, depois de uma história de décadas quanto aos cofres esvaziados pelo constante desequilíbrio entre receitas e despesas.
Os governos do MDB e do PSDB, que antecederam o governador Ronaldo Caiado, foram todos limitados pela instabilidade financeira e pela necessidade permanente de malabarismo fiscal para pagar as contas em dia e fazer alguma coisa.
Caiado acabou com isso. O Estado que ele recebeu quebrado agora é outro, não se pode dizer que com as burras repletas, porém sem dúvidas com folga suficiente para investir. Tudo isso e mais medidas heróicas como os cortes radicais de gastos e o aumento da arrecadação já representaram por si só um forte e bem azeitado “ajuste fiscal”, beneficiando toda a população goiana. Enfim.
