Aparecida

Secretaria comandada pelo primo de Gustavo Mendanha promete atualizar direito dos guardas municipais

Cerca de 200 agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) realizaram ontem, 27, uma manifestação em frente à Prefeitura de Aparecida de Goiânia em busca de respostas pelos direitos trabalhistas da categoria. A mobilização iniciou-se às 7h e perdurou até as 13h30. O presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), Comandante Jeferson Monteiro Santana, disse ao Diário de Aparecida que, por volta do meio-dia, a gestão municipal chamou a comissão de negociação que estava presente no evento para comparecer à sala do secretário municipal de Segurança Institucional, Davi Mendanha.
“Ficou definido que o secretário fará o levantamento das perdas salariais que a guarda teve no decorrer dos últimos cinco anos. Será proposto um cronograma de reposição dessas perdas. Questionamos a liminar de 160 horas que está na Lei Complementar 003/99. Propomos que, ou o prefeito decrete 180 horas, ou pague as 20 horas ultrapassadas de serviços dos agentes. E que sejam pagas em pecuniário ou folgas”, explicou o presidente.
O secretário Davi Mendanha gerou boa expectativa aos líderes, garantindo que cumprirá as 160 horas conforme dita a Lei 003/99, por ter uma liminar da Justiça que multa a Prefeitura de Aparecida em R$ 10 mil mensais, desde agosto de 2020, se não houver solução e atualização das reivindicações. O valor dessa multa se refere aos vários processos que os guardas abriram pleiteando essa escala de 160 horas.
O Comandante Santana falou que, diante da manifestação favorável do Poder Executivo, a GCM não fará mobilizações de ordem pública até a efetivação do cronograma proposto pelo secretário Davi Mendanha, primo do prefeito. Se a categoria não fosse recepcionada pela gestão municipal, uma carreata estava prevista para ser realizada hoje, 28, nas principais avenidas da cidade.

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