De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 10 de julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho teve redução de 0,02% em relação a maio (0,26%) e terminou fixado em 0,24%.
A redução de junho é liderada pela variação negativa de -0,18% no grupo Alimentos e Bebidas e relativa estabilidade em outros quatro grupos (Educação, Saúde, Artigos de residência e Comunicação). Em maio, o índice de Alimentos e Bebidas foi de alta: 0,17%. A queda em junho foi impulsionada pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para -0,43% em junho. Os principais itens que puxaram os números para baixo foram ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%).
Outra queda significativa aconteceu em Habitação, que registrou 1,19% em maio e 0,99% em junho. Saúde também caiu de 0,54% para 0,07%. A maior alta envolveu os Transportes, que saíram de -0,37% em maio para 0,27% positivos em junho.
Energia mais cara e alimentação mais barata
Com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no mês de junho, adicionando R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, a energia elétrica residencial (2,96%) foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês.
O grupo Alimentação e Bebidas, que possui o maior peso no índice, foi o único dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados a apresentar variação negativa em junho (-0,18%) após a alta de 0,17% em maio. Após nove meses consecutivos de altas, a queda em junho foi impulsionada pela alimentação no domicílio que saiu de 0,02% em maio para -0,43% em junho, com as quedas do ovo de galinha (-6,58%), do arroz (-3,23%) e das frutas (-2,22%). No lado das altas destaca-se o tomate (3,25%).
A alimentação fora do domicílio registrou variação de 0,46% em junho, frente ao 0,58% de maio. O subitem lanche acelerou de 0,51% em maio para 0,58% em junho, e a refeição, por sua vez, saiu de 0,64% em maio para 0,41% em junho.