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Suspeitas de tentar levar criança em parque passam a ter circulação restrita em Goiânia

A Justiça de Goiás determinou que as duas mulheres investigadas por tentar raptar crianças em parques de Goiânia estão proibidas de frequentar esses espaços públicos. A decisão, assinada pelo juiz Leonardo Naciff Bezerra, também impõe o uso de tornozeleira eletrônica às suspeitas, que são mãe e filha. Além dos parques, elas ficam impedidas de entrar em shoppings, creches, hospitais pediátricos e quaisquer ambientes onde haja presença de crianças.

De acordo com a decisão judicial, as medidas têm como objetivo proteger potenciais vítimas e impedir a repetição da conduta que está sob investigação. O juiz destacou que as suspeitas apresentaram comportamento obsessivo e delirante, afirmando que várias crianças seriam filhas delas. Ambas, segundo a Polícia Civil, possuem problemas cognitivos.

O magistrado ainda proibiu qualquer aproximação ou tentativa de contato com a família e a babá que denunciaram o caso à polícia. Em caso de descumprimento, as investigadas poderão ser presas preventivamente ou internadas provisoriamente.

“Considerando o comportamento reiterado das representadas, a persistência nas abordagens à criança mesmo após advertências, e a necessidade de efetiva fiscalização das restrições impostas, a monitoração eletrônica permitirá o acompanhamento em tempo real dos deslocamentos das investigadas, assegurando maior efetividade na proteção das vítimas”, escreveu o juiz no documento.

Bezerra também ressaltou que a tornozeleira é necessária em razão da dificuldade das autoridades em fiscalizar, de forma contínua, o acesso a diferentes locais públicos frequentados por menores. A medida foi considerada proporcional e menos severa do que uma eventual prisão preventiva.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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