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Mulher é presa em Aparecida de Goiânia por vender medicamentos falsificados e sem registro

Uma mulher foi presa na última quinta-feira (20), em Aparecida de Goiânia, após ser flagrada comercializando medicamentos falsificados e sem qualquer registro sanitário. Entre os produtos apreendidos estavam substâncias clandestinas vendidas como tirzepatida, identificadas pelos nomes “Lipoless”, “T.G.” e “Tirzec”.

A investigação teve início na semana passada, depois que uma denúncia anônima enviada por WhatsApp apontou a venda irregular na Rua 18-C, no Setor Garavelo, a poucos metros da Central Geral de Flagrantes da cidade. A suspeita, estudante de enfermagem, foi abordada ao sair de casa carregando vários objetos. Durante a abordagem, policiais encontraram seringas e caixas do produto “Lipoless”, que não possui registro na Anvisa e é comercializado ilegalmente como “emagrecedor injetável”.

Dentro da residência, os agentes localizaram um depósito clandestino com cerca de R$ 60 mil em mercadorias ilegais. Entre os materiais apreendidos havia ampolas fracionadas, seringas avulsas, caixas de medicamentos com 100 unidades, materiais de aplicação e diversas versões dos produtos falsificados, incluindo Lipoless 5 mg, 10 mg e 15 mg, além de diferentes formulações de tirzepatida.

Os itens estavam armazenados em condições inadequadas, em uma geladeira doméstica e em caixas comuns, sem controle sanitário, sem nota fiscal e sem qualquer registro da Anvisa, fatores que representam risco grave à saúde pública, podendo causar infecções, reações adversas e até morte.

A investigada foi autuada pelo crime previsto no artigo 273, §1º-B, incisos I e V, do Código Penal, que trata da comercialização de medicamentos sem registro. O caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás.

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