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Grupo que aplicou golpes nacionais e lavou milhões em Bitcoin é alvo de operação

 

Uma operação realizada nesta quarta-feira (10) em quatro cidades do Estado de São Paulo busca desarticular uma organização criminosa especializada em golpes eletrônicos e lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas. A ação cumpriu 10 mandados de prisão temporária, 16 de busca e apreensão, além do sequestro de bens avaliados em R$ 3,4 milhões.

A investigação começou após a fraude na venda de um veículo de luxo anunciado em plataforma digital, que gerou prejuízo inicial de R$ 530 mil. Com o avanço dos trabalhos, foram identificadas outras vítimas em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia, revelando a dimensão nacional do esquema.

O grupo utilizava engenharia social sofisticada para enganar compradores e vendedores, realizando transações falsas e desviando grandes somas de dinheiro, que eram convertidas rapidamente em criptomoedas para dificultar o rastreamento. Segundo as apurações, empresas ligadas a um dos investigados movimentaram cerca de R$ 56,9 milhões em apenas seis meses.

Os mandados foram cumpridos em residências e estabelecimentos comerciais ligados aos investigados e seus familiares nas cidades de Guarujá, Santo André, Mauá e São Paulo. Ao menos oito vítimas já foram identificadas, e os suspeitos ocupavam diferentes funções dentro da estrutura criminosa.

O sequestro de bens corresponde ao valor encontrado no rastreamento de criptoativos, 5,854 Bitcoins, e tem como objetivo garantir a reparação dos prejuízos e enfraquecer financeiramente a quadrilha. Os investigados devem responder por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de capitais.

 

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