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Motorista de aplicativo é agredido por passageiras e ameaçado com falsa acusação em Aparecida

Confusão durante corrida por causa de pagamento terminou em agressões físicas e danos ao veículo; Polícia Civil investiga o caso

Veículo de motorista de aplicativo ficou danificado após agressões e ataques durante corrida em Aparecida de Goiânia.

 

Um motorista de aplicativo foi agredido por três passageiras durante uma corrida na madrugada de sábado (13), em Aparecida de Goiânia. Além das agressões físicas, o trabalhador relatou ter sido ameaçado com uma falsa acusação de abuso após um desentendimento envolvendo o pagamento da viagem. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

De acordo com o motorista, que atua há mais de seis anos na plataforma e já realizou cerca de nove mil corridas, as passageiras embarcaram no Jardim Maria Inês e solicitaram que o pagamento fosse feito apenas ao final do trajeto. Após percorrer aproximadamente um quilômetro e meio, ele identificou a existência de valores pendentes no aplicativo e informou que encerraria a corrida.

Ainda segundo o relato, a decisão provocou uma reação agressiva das mulheres, que passaram a fazer ameaças. O motorista afirmou ter sido intimidado com a possibilidade de uma falsa denúncia de abuso. Diante da situação, ele parou o veículo e desceu do carro.

Na sequência, o motorista relata que foi agredido com tapas, chutes e golpes com bolsas. Durante a confusão, ele caiu no chão e continuou sendo atacado. Uma das passageiras também teria começado a danificar o veículo. Ao tentar impedir os estragos, o motorista voltou a ser agredido.

Conforme a vítima, as suspeitas utilizaram pedras e até um tijolo para quebrar vidros e provocar danos à lataria, atingindo portas, capô e o teto do automóvel.

Após as agressões, o motorista deixou o local por medo e registrou um boletim de ocorrência. A Polícia Civil informou que instaurou procedimento para apurar os fatos e solicitou perícias por dano ao patrimônio e lesão corporal. Até o momento, as suspeitas não foram identificadas.

O motorista afirmou ainda que não recebeu apoio da empresa responsável pelo aplicativo de transporte, que, segundo ele, não forneceu informações que pudessem auxiliar na identificação das passageiras. Apesar do trauma, dos prejuízos e do medo, o trabalhador disse que precisou continuar trabalhando no mesmo dia, por depender das corridas como fonte de renda.

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