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GCM de Aparecida anuncia paralisação por 30 dias a partir de 14 de julho

Durante este período inicial, estão mantidos os atendimentos de urgência e emergência.

A partir da próxima segunda-feira, 14 de julho, os guardas civis de Aparecida de Goiânia iniciarão uma mobilização parcial das atividades, em protesto por melhores condições de trabalho e pela retomada da reformulação do Plano de Cargos e Salários da categoria. A decisão foi tomada em assembleia extraordinária no último dia 9, com a presença de mais de 150 servidores.

O movimento, que terá duração inicial de 30 dias, foi deliberado em conjunto por quatro entidades representativas da categoria: Sindicato dos Guardas Civis do Estado de Goiás (Sindguardas), Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás (AGCGO), Associação Metropolitana da União dos Guardas Civis Municipais (AMUGCM) e Associação do Servidor Público Estadual e Municipal do Estado de Goiás (ASEMGO).

O principal objetivo da paralisação é pressionar o prefeito Leandro Vilela a retomar o diálogo com a categoria e avançar na reformulação salarial, pauta iniciada em gestões anteriores, mas que permanece estagnada. Os guardas reivindicam, entre outros pontos, correção no vale-alimentação, vale-transporte, pagamento de horas extras e majoração da pensão paga em caso de morte ou aposentadoria.

Em comunicado oficial, o presidente da AGCGO, Jefferson Monteiro Santana, informou que a Prefeitura de Aparecida, a Secretaria de Segurança Pública e o comando da GCM já foram formalmente notificados sobre a manifestação. “O movimento será pacífico, ordeiro e dentro dos parâmetros legais, sempre com respeito à população e às instituições”, afirmou.

Durante este período inicial, estão mantidos os atendimentos de urgência e emergência. Ordens de Serviço (OS) serão cumpridas apenas mediante justificativa legal. Caso não haja avanços significativos no prazo estabelecido, uma nova assembleia poderá deliberar por medidas mais incisivas, como o acampamento em frente ao Centro Administrativo Maguito Vilela.

Leia íntegra do comunicado oficial da AGCGO

O Presidente da Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás, Jefferson Monteiro Santana, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, vem, por meio deste, comunicar a todos os guardas civis que foi notificada formalmente a Prefeitura Municipal de Aparecida de Goiânia, na pessoa do Sr. Prefeito Leandro Vilela, bem como o Secretário Municipal de Segurança Pública, Coronel Goldin, e o Comandante da Guarda Civil Municipal, Inspetor Sobral, acerca da manifestação da categoria, prevista para os próximos dia 14/07/2025

A mobilização tem como objetivo reivindicar melhorias salariais e condições dignas de trabalho, em consonância com os direitos assegurados por lei. Ressaltamos que o movimento será pacífico, ordeiro e dentro dos parâmetros legais, visando sempre o respeito à população e às instituições.

Contamos com o engajamento e a união de todos os guardas civis para que esta manifestação seja um marco de luta e valorização.

O que diz a Prefeitura

O prefeito Leandro Vilela, o secretário municipal de Segurança Pública, coronel Godinho, e o comandante da Guarda Civil Municipal, GCM Sobral, já receberam os representantes da categoria e mantém diálogo permanente.

Contundo as condições financeiras atuais da Prefeitura de Aparecida, que recebeu da administração anterior uma dívida de R$ 500 milhões, inclusive com o salário de dezembro atrasado, não permite a concessão de benefícios neste momento.

Em seis meses, a gestão do prefeito Vilela tem buscado a regularização fiscal, com pagamento da folha de dezembro e quase R$ 200 milhões da divida deixada pela administração anterior.

Além de manter em dia o pagamento das obrigações da atual gestão, como a folha dos servidores que tem sido paga dentro do mês trabalhado.

Vale ressaltar que a gestão do prefeito Vilela, pagou a partir da folha salarial de maio a data-base dos servidores municipais com aumento de 5,48% nos salários.

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