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Levantamento do Procon Goiânia aponta variação de até 213% nos preços da cesta básica

Batata e tomate foram os produtos com maior diferença

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) entre os dias 18 e 21 de julho identificou variação de até 213% nos preços de produtos da cesta básica comercializados na capital. O levantamento foi feito em nove estabelecimentos e teve como objetivo orientar o consumidor sobre as diferenças de valores praticados no mercado.

O item com maior oscilação foi a batata inglesa, cujo quilo foi encontrado entre R$ 2,87 e R$ 8,99. Em seguida aparecem o tomate comum, com preços entre R$ 3,89 e R$ 11,99, o que representa variação de 208%, e a banana nanica, vendida de R$ 3,49 a R$ 6,99. O tomate tipo saladete variou entre R$ 6,98 e R$ 12,99, enquanto o quilo da carne patinho foi encontrado entre R$ 31,98 e R$ 58,90, uma diferença de 84%.

De acordo com o Procon, quem adquirir os cinco itens com os menores preços pagará R$ 49,22. Já aqueles que comprarem os mesmos produtos pelos valores mais altos gastarão R$ 99,36, uma diferença de R$ 50,64.

Entre os produtos com menor variação, o destaque vai para o óleo de soja Soya 900 ml, com preços entre R$ 6,89 e R$ 7,68, uma diferença de 11,47%. O óleo de soja Liza variou de R$ 6,29 a R$ 7,68. Já o leite Piracanjuba apresentou preços entre R$ 4,98 e R$ 6,15. O açúcar cristal 5 kg custava entre R$ 19,90 e R$ 24,90, enquanto o feijão Barão foi vendido entre R$ 6,98 e R$ 8,99.

A soma dos menores preços desses cinco produtos totaliza R$ 45,04, contra R$ 55,40 dos maiores valores encontrados, resultando em uma economia de R$ 10,36.

Em relação ao mês anterior, a pesquisa apontou queda de 2,16% no valor total da cesta básica. Em junho de 2025, o custo médio era de R$ 667,34, passando para R$ 652,93 em julho.

O Procon alerta que os preços refletem o momento em que a coleta foi realizada e que nem todos os produtos estavam disponíveis em todos os locais visitados. Também foi constatada diferença de preços entre unidades de uma mesma rede de supermercados.

O órgão reforça que os estabelecimentos devem garantir a clareza das informações, manter os produtos em boas condições de consumo e cumprir as normas do Código de Defesa do Consumidor, inclusive no caso de itens vencidos, adulterados ou em desacordo com a legislação.

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