Aparecida

Aparecida inicia obras do Centro de Acolhimento e Tratamento Animal

A obra do CATA integra o conjunto de ações da Prefeitura de Aparecida voltadas para a proteção e manejo populacional de cães e gatos

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semma), deu início no fim de agosto à construção do Centro de Acolhimento e Tratamento Animal (CATA). O espaço amplia a estrutura do Programa de Acolhimento e Tratamento Animal (PATA) e oferecerá suporte para cães e gatos resgatados das ruas, especialmente durante o período de recuperação após cirurgias de castração.

Na manhã desta quinta-feira (4), o prefeito Leandro Vilela, a primeira-dama Lana Vilela e a secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, visitaram o canteiro de obras. O CATA terá capacidade para abrigar até 22 animais em baias adaptadas para o pré e o pós-operatório. A estrutura funcionará ainda em parceria com protetores independentes, atendendo casos em que os lares temporários não comportam os animais em recuperação.

Idealizadora do projeto, a primeira-dama Lana Vilela destacou o impacto da iniciativa. “Essa obra vai fazer a diferença porque vai atender os animais de rua, que hoje são a nossa maior preocupação. Com o CATA, será possível castrar, recuperar e devolver os animais de forma responsável, ajudando no controle populacional e na prevenção de doenças”, afirmou.

A secretária Pollyana Borges ressaltou a rapidez da ampliação da rede. “É uma alegria anunciar a expansão do PATA em apenas quatro meses de funcionamento. Os animais resgatados terão um espaço adequado para se recuperar e, depois, serão encaminhados para eventos de adoção em parceria com shoppings da cidade. É gratificante ver essas vidas sendo transformadas”, disse.

Segundo o prefeito Leandro Vilela, a construção é fruto da união de esforços e do uso responsável dos recursos públicos. “Há quatro meses não tínhamos essa estrutura. Agora já ampliamos o atendimento com recursos vindos de multas aplicadas a quem desrespeita a legislação ambiental e também com parcerias que fortalecem o projeto. O PATA já é referência em castrações e, com o CATA, vamos garantir tratamento digno e novas chances de vida para os animais”, afirmou.

A coordenadora veterinária do PATA, Andrea Leão Gil, reforçou a importância da adoção responsável. “Quem adota precisa compreender que o animal viverá, em média, 10 anos e dependerá de cuidados veterinários, bem-estar e segurança. Não pode ser devolvido às ruas. Uma vez que a pessoa adota, assume a responsabilidade pela vida do animal”, orientou.

Andrea acrescentou que as feiras de adoção seguem as diretrizes do método 3/3/3 — com acompanhamento após 3 dias, 3 semanas e 3 meses. “Esse acompanhamento garante que o bem-estar do animal seja respeitado e que a adaptação ocorra de forma adequada”, explicou.

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