Golpe no abastecimento: operação quer desarticular fraudes em postos goianos

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), deu início a uma nova etapa da operação nacional de combate a fraudes em bombas de combustíveis. A ação busca coibir práticas ilegais em postos, que podem resultar em prejuízos diretos aos consumidores.
Com execução conduzida pela Decon, a operação conta com o apoio do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Procon Goiás, além da Polícia Militar. Equipes estão realizando fiscalizações detalhadas nos equipamentos medidores de combustível em diferentes regiões do estado.
Durante as inspeções, os agentes verificam se há a presença de dispositivos clandestinos, como chips, plugs e softwares, que alteram a litragem abastecida, fazendo com que o motorista receba menos combustível do que paga. Segundo os órgãos de fiscalização, esse tipo de prática configura crime e integra um esquema que pode ter atuação coordenada no setor.
A Polícia reforça que a iniciativa é estratégica para assegurar a proteção dos consumidores goianos e manter a concorrência leal no mercado de combustíveis, combatendo possíveis grupos criminosos envolvidos nas fraudes.
Os responsáveis pelas irregularidades, incluindo donos de postos, gerentes e operadores, podem responder por crimes como estelionato e delitos contra as relações de consumo. Dependendo do grau de participação e da gravidade das violações, as penas podem chegar a até 15 anos de prisão.
A fiscalização deve continuar nos próximos dias, com novas fases previstas para ampliar o alcance da operação em Goiás.



