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Homem é preso em Águas Lindas por se passar por dono de lote e aplicar golpe com documentos falsos

Suspeito integrou esquema que usava documentação fraudulenta para vender imóvel ilegalmente; vítima perdeu um veículo e criminosos ainda fizeram nova vítima no DF

 

Polícia Civil prende suspeito de integrar esquema de golpe envolvendo venda ilegal de lote com documentos falsos, em Águas Lindas de Goiás.

 

A Polícia Civil de Goiás prendeu um homem investigado por integrar um esquema de estelionato e falsidade ideológica em Águas Lindas de Goiás. Segundo o Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC), o suspeito fingiu ser dono de um lote para enganar um comprador, utilizando documentos falsificados para dar aparência de legalidade à negociação.

De acordo com as investigações, o crime ocorreu em abril de 2022, quando o homem se associou a outros indivíduos para produzir documentação fraudulenta e se passar por proprietário do imóvel. Com os papéis falsos, o lote foi colocado à venda de forma ilegal.

A vítima, acreditando na regularidade da transação, realizou o pagamento por meio da transferência de um veículo de sua propriedade, além de conceder uma procuração pública aos criminosos. Com esse documento, o grupo negociou o automóvel no Distrito Federal, fazendo uma nova vítima, que efetuou transferências bancárias para um dos envolvidos no esquema.

Segundo a Polícia Civil, os valores obtidos com o golpe foram posteriormente divididos entre os integrantes da associação criminosa.

O grupo já havia sido desarticulado durante a Operação “Lote Alheio”, deflagrada em 7 de dezembro de 2023, quando foram cumpridos cinco mandados de busca domiciliar e determinado o bloqueio de 36 contas bancárias ligadas aos investigados.

Após o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, o homem preso nessa segunda-feira (30) não foi localizado para fins de citação. Mesmo ciente da ação penal, ele deixou de se apresentar à Justiça, o que levou à decretação da prisão preventiva, para garantir a aplicação da lei penal.

O investigado permanece à disposição do Poder Judiciário e responde pelos crimes de falsidade ideológica e estelionato.

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